Quando criança, os adultos tendem a fazer aquela célebre pergunta: o que você quer ser quando crescer? Engenheiro? Médico? Professor? Astronauta? Cantor de Funk? Loira do Tcham? Homem Berinjela? Mulher Melancia? Bem... há uma gama de opções, mas na verdade não dá para prever, pois eu por exemplo queria ser médico, acabei como professor de matemática!
Existem diversas coisas que não quero ser, porém ser uma pessoa solitária ou infeliz é do que mais fujo.
Fugi dos padrões normais, não casei, não tenho filhos e particularmente não vejo tais acontecimentos em minha vida, pelo menos
Então como fugir da solidão? A grande maioria de meus amigos criou suas famílias, têm seus filhos. Voltam para casa à noite, depois do trabalho e praticam seus papéis de maridos, esposas e pais. E assim suas vidas vão sendo preenchidas com esses acontecimentos. E os que, como eu, não tem alguém com quem contar quando chegar
Tinha um amigo do peito, de festas e baladas, o Fernando, havíamos prometido, que iríamos nos apoiar e cuidar um do outro. Ele se foi, numa artimanha trágica da vida! Faz um tempo, 4 anos, mas ainda me sinto órfão dele. Quando nos sentíamos pra baixo, não importava a hora, o telefone tocava e em pouco tempo estávamos em algum bar, com uma cerveja e filosofando.
Não estou triste, acabei de vir da balada, bebi um pouco demais e isso baixou um pouco meu astral, tanto que não conversei sobre o tempo ou qualquer amenidade com o motorista do táxi, que me trouxe para casa. Só vim com essa pergunta na cabeça: o que eu não quero ser quando crescer?
Beijos e abraços!
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