Frase da Semana

"A MINHA FELICIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DOS MEUS PENSAMENTOS"





sábado, 23 de julho de 2011

AMY & JANIS



Dizem que a história se repete!

Hoje, Amy Winehouse, cantora de estupenda e maravilhosa voz, foi encontrada morta em seu apartamento em Londres. Provavelmente a razão está ligada ao seu histórico de drogas e álcool. Não vou me ater aqui a esse fato, sei que a mídia discutirá exaustivamente isso!

Com esse acontecimento perdemos uma voz maravilhosa e marcante. Uma mulher muito jovem, de 27 anos, cuja vida não foi o que podemos chamar de exemplo de luta. Cuja música mais famosa "Rehab", brinca com aquilo que possivelmente a traria ao desfecho deste sábado. Ao mesmo tempo que bate uma tristeza, bate uma raiva por achar que ela não lutou o suficiente.

Mas quem sou eu, para julgar seja quem for, devo entender que cada um tem sua cota de força, a vida é uma batalha diária e que, como dizia Clarisse Linspector: "viver é quase incômodo, ultrapassa qualquer entendimento".

Aos 27 anos também, há quase 41 anos, morreu de complicações com drogas e álcool, Janis Joplin, ícone rock dos anos 60. Que também consciente de suas fraquezas disse: "Posso não durar tanto quanto as outras cantoras, mas sei que posso destruir-me agora se me preocupar demais com o amanhã."

Duas vozes estupendas, duas grandes perdas artísticas, duas mulheres jovens cuja curta trajetória de vida, ficará nas nossas mentes como prova de que um dom, no caso a voz, e o sucesso, não são suficientes para nos manter de pé. Com certeza precisamos de algo interior, uma fé, principalmente em nós mesmos que nos permita levantar todos os dias acreditando que podemos transformar tudo ao nosso favor.

Bye Amy!





quinta-feira, 21 de julho de 2011

O QUE TE INCOMODA EM MIM?


Sou negro, sou branco, sou criança, sou velho, sou judeu, sou evangélico, sou pobre, sou rico, sou ignorante, sou intelectual, sou gay, sou hétero, sou deficiente, sou homem, sou mulher!

Qual das características acima tanto assusta a ponto de algumas pessoas olharem com ar de reprovação? Nojo mesmo, às vezes!

Quem deu, a algumas pessoas, o certificado da perfeição e o direito de ofender, verbal ou fisicamente?

Por que a vida dos outros, o meio de vida e a forma de vida incomoda tanto a alguns?

Ontem, deparei no jornal com a notícia de que pai e filho foram brutalmente espancados, em um festival, numa cidade interiorana, por terem sido tomados por um casal gay, somente porque estavam abraçados. Mais uma vez a bestialidade humana, vestida de valores hipócritas ataca!

Para os que agridem sempre há uma justificativa. Seja ela religiosa, seja ela pessoal. Tem horas que paro e imagino, como tudo isso surgiu e visualizo umas duas ou três pessoas dizendo não achar isso ou aquilo certo, e tantas outras, cegas pela ignorância, dizendo "amém" e fazendo reverências a opiniões e idéias absurdas e castradoras. Ora, todos têm o direito de não gostar disto ou daquilo, mas não o de preterir, humilhar ou agredir seja lá quem for.

A intolerância deve ser sempre punida e, para mim nestes casos, o martelo da justiça deveria ter o mesmo peso, para que os agressores sintam na pele a mesma dor causada.

Desculpem, meus três leitores, se aqui abandono, um pouco, a suavidade e a leveza, mas notícias como esta, que não estão sendo raras, me irritam profundamente e acabam com meu bom humor!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

SEXO... AINDA!


Acordei com ele no pensamento! Sim, o sexo!
Acontece que postei o texto anterior a esse, pela madrugada, antes de dormir e acho que não consegui deixar claro o que realmente me preocupa.

Não é com certeza o sexo em si. Como escrevi, seu desejo é uma manifestação natural, todos mantendo suas devidas características o vivenciam, e mesmo aqueles que por ventura, como exemplo os celibatários, o evitam, não o deixam de sentir. Mas isso é para outra divagação!

Sexo é necessário, tem até o super batido papo de perpetuação da espécie e blá, blá, blá. O que me incomoda é como ele está fazendo parte do cotidiano de crianças e adolescentes.

Para mim, falar de sexo, entender o que ele significa e quando e como deve ser feito é tão importante quanto tirar a carta (carteira) de habilitação. Péssima comparação? Bom.... imagine todas as responsabilidades advindas de uma transa mal planejada,DSTs e gravidez são somente alguns exemplos e que podem mudar a vida de um adolescente para sempre! Mesmo risco há em
pegar um carro sem saber dirigir. Os acidentes e as possíveis vítimas podem mudar essa mesma vida para sempre.

O que tenho visto é um apelo sexual muito grande e nenhum suporte! Outro dia em uma das minhas salas de aula, turma da antiga 5a série, idade média 11 anos, um grupo de alunos, liderado por um mais "espertinho", estavam discutindo como se faz a "espanhola". Onze
anos!!! Por favor!

Em outro exemplo, quando era diretor de uma escola, fui chamado a intervir em uma sala, onde a professora assistiu, no momento em que entrava, um casal de adolescentes simulando para a turma como se faz um sexo oral.
Sem contar, na mesma escola, a briga entre alunas, pois uma postou em seu orkut a foto do "bilau" do namorado da outra. Pera aí, como é que a foto do dito cujo, foi parar na página da outra? E como a namorada reconheceu? Foram as perguntas feitas, na presença dos responsáveis, pelos próprios e o desenrolar da história fica para outra hora.

Isso que está me preocupando: sexo demais e consciência de menos! E a sociedade e a mídia só me desesperando mais e mais!

Pronto, chega de sexo! Vou descansar.

SEXO, NOS TEMPOS DA MTV


Hoje, domingo, dia mundial da preguiça, aproveitei um pouco e abusei dela.

Fiquei na cama até mais tarde, zapeando os canais da tv. Entre um canal e outro, um clipe de música e outro, uma propaganda e outra, percebi que estamos voltando às origens animais no quesito sexualidade!

Tudo agora gira em torno dele, do sexo, nunca se vendeu tanto com mulheres e homens quase ou completamente nus. A sensualidade nunca esteve tão em evidência. Nos clipes de música, não há uma nova cantora vestida completamente, todas usam, quando usam, shortinhos curtíssimos, delineando suas protuberâncias, e “soutiens” ou “tops” suficientemente apertados a ponto de deixar bem destacado seus, naturais ou não, volumosos seios .

As letras falam sobre o sexo, suas facilidades e seus efeitos, como fazê-lo bem, com quem e quando. Os Carpenters, Bob Dylan e outros cantavam a beleza dos pássaros e da natureza. Gaga, Britney e outras cantam a beleza de suas curvas e como aproveitá-las.

Não vou ser severo somente os estrangeiros, ouçam os atuais funks e suas tão educativas letras, o que eles ensinam? Sexo.

Voltemos os olhos para nossos adolescentes “brasucas”. Nossas meninas que usam e abusam dos seus minúsculos shorts de lycra, do rebolado e dos seus atrativos naturais. Nossos meninos que já cedo, fazem exercícios para moldar seus tórax e compram suas bermudas acreditando que vão engordar 10 quilos assim que sairem da loja, como não acontece, tais bermudas vivem nos joelhos.

Reconheço que o sexo, a partir das cargas naturais de hormônios, é o principal motivo de diversas coisas em nossas vidas. É natural! Somos animais, por mais que queiramos ser racionais, tais desejos fazem parte dos nossos instintos. Nos vestimos, freqüentamos academias e nos enchemos de produtos químicos, seja internamente, seja externamente, somente para nos tornar atraentes para outros, e para quê? Conquista e sexo!

Admito isso e não quero parecer um hipócrita, mas sou de uma época de ingenuidade, fui uma criança ingênua nesse sentido, a música mais picante talvez tenha sido composta pela Rita Lee, quando dizia “Meu bem você me dá água na boca, vestindo fantasia, tirando a roupa...”. Claro que o sexo sempre foi uma curiosidade, repito é natural, era um assunto velado e por isso era misterioso e seu acesso, mais difícil. Talvez por isso, levado mais a sério! Hoje, ele está bem aparente em diversos “sites” da internet, e em diversas cenas das novelas, clipes de músicas e filmes.

Não sei dizer se foi melhor para mim a descoberta mais tardia dele, do que está sendo para as crianças e adolescentes atuais, só sei dizer que estou achando estranho andar pelas ruas e deparar com todas as calcinhas e cuecas à mostra. "Cofrinhos" e pêlos pubianos visíveis pelos rebaixamentos propositais das calças compridas e bermudas. Ouço crianças falarem sobre sexo, como eu falava sobre os bonecos do forte apache, assuntos distintos, mas que atualmente estão no mesmo patamar, tratados como brinquedos. Beijar todos, ficar com todos e experimentar todos, são as máximas dos bailes e das festinhas.

Os corpos estão à mostra, menos roupa, mais pele. Será que essa sensualidade exagerada não pode desbancar para uma sexualidade sem controle? E vamos chegar a um tempo que teremos que jogar baldes de água gelada, para separar os que estiverem fazendo sexo na nossa esquina? Bom... mais uma para a famosa “quem viver verá!”