Frase da Semana

"A MINHA FELICIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DOS MEUS PENSAMENTOS"





quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

A VIDA TEM SENTIDO?

Bem... para responder isso, teria primeiro que entender o que chamo de sentido ou lógica.

Vamos dizer que "é certo que se eu estudo, consigo passar de ano" , no entanto ao fnal de um período tenho como resultado o "não passei". Qualquer um vai dizer, ah, então você "não estudou"! Se isso fosse totalmente verdade, estaríamos nos deparando com uma questão de lógica pura, onde causa e efeito são compreensíveis a qualquer ser humano.

Mas a vida não é assim, às vezes estudamos e não conseguimos passar, ou pior às vezes não estudamos e conseguimos passar! Diversos fatores influenciam os acontecimentos de nosso cotidiano. Sem contar nossas próprias características.

Um homem saudável e com condições mínimas de sobrevivência irá, com certeza, se destacar no lugar de um outro não tão saudável? Certo? Errado! Quantas pessoas bem "apessoadas", com um grau de discernimento e saúde a gente vê errante por ai, e quantos "zé manés" a gente vê se dando bem? Não precisa ir muito longe, olhe no campo da política, quantos físicos, matemáticos, quimícos, historiadores, linguistas, pós graduados ou mestrandos encontramos neste palco? E quantos iletrados e sem uma formação mínima de civilidade e civismo, estão nos governando?

Mas não quero falar de política, sei que a fazemos todos os dias, mas a política no bom sentido. A de cumprimentar, a de dialogar. Essa posso discorrer um pouco, mas em outra hora.

Em algum lugar, li uma vez que "a vida é feita de escolhas e oportunidades". Como gosto de frases de efeito, essa caiu como uma luva, a uso sempre, principalmente junto com meus alunos. Digo a eles para estarem sempre atentos, pois nem sempre as duas acontecem juntas, às vezes temos a oportunidade mas não fazemos a escolha, e às vezes escolhemos, mas nos falta oportunidade para seguir adiante. O casamento das duas é algo perfeito, como um eclipse solar, raro, bonito e que tem que ser realmente visto.

Grandes homens, que sabiam o que escolher, não deram certo porque não tiveram a oportunidade de aplicar seus conhecimentos, em contrapartida, quantos outros embarcaram numa canoa oportuna?

Um grande amigo, talvez a pessoa próxima, mais inteligente que conheci. Falava alemão, inglês e francês, além do corretíssimo português. Graduou-se em psicologia, tocava piano, tinha uma retórica perfeita, uma oratória agradável e conversava sobre os mais diversos assuntos. Saiu do cenário da vida, tão simples quanto veio. Se teve oportunidades, não soube abraçá-las e com certeza fez algumas escolhas não muito felizes. No dia do seu funeral, eu tinha ali na minha frente um exemplo da falta de sentido da vida.

Existem momentos em que acredito ter sido vencido pela circunstâncias, e ai acontece uma reviravolta, em outros momentos, realmente fui completamente derrotado por elas.

É o Monty Phyton que tem um filme chamado "O Sentido da Vida"? Se for preciso assisti-lo.

MEDIOCRIDADE

Sempre vi essa palavra como sendo um termo muito pejorativo, pois uma pessoa medíocre era aquela que estava abaixo das qualidades necessárias para ser uma pessoa decente. Isso mesmo, sempre liguei mediocridade com decência. Mas a mediocridade está realmente no fato de não ser nem bom, nem mau, estar no meio, e na pior das hipóteses, ser vulgar. Isto tudo dito pelo Aurélio.

Desta forma, ser medíocre não parece ser uma das piores coisas da vida!

Mas para mim, a mediocridade ainda pesa muito, pois ao auto denominar me mediocre estarei, comparando-me negativamente a algo que queria chegar perto e não consigo por mais que tente.

Por exemplo, ao comparar me àqueles que inventaram alguma coisa, lutaram e conseguiram alcançar posições, postos e poder. Sinto me ridicularmente medíocre em relação à elas. Tudo bem, vamos dizer que intelecto, oportunidades e sorte, não foram e nem serão definidos por mim. Mas... e quando falamos de sentimentos, isso mesmo, de inveja, de ciúmes, de intolerância?

Hoje estou num dia em que invejo aquelas pessoas que, conseguem superar seus medos, conseguem entender que a vida e as pessoas não foram feitas para nos agradar e que elas, tanto a vida quanto as pessoas têm todo o direito de seguir um caminho, que não é o que planejaram. Para "consertar-me" teria que aceitar as diversidades sem reclamar, ou me sentir traído, pois com certeza se fui traído, deve ter sido por mim mesmo! Mas ai vem o medo de me despojar dos meus "sentimentos" e acabar me sentindo condescendente demais ou "Poliana" demais.

Recebi um email, contendo um video, onde uma pessoa, supostamente chamada Nicki, que sofre de atrofia dos membros inferiores (pernas) e dos superiores (braço), na realidade ele tem os pés, mas não tem as pernas, e sequer tem os braços. Pois bem, o email veio com a seguinte mensagem: e você reclama da vida? Claro que entendi todo o contexto da história, uma história de superação dos limites impostos pela deficiência física. Isso não é novidade e também não me surpreende, existe até um rapaz mendigando, pelas ruas do Rio, sobre um skate, com as mesmas limitações. Mas no video do Nicki, ele mora numa casa toooda equipada, com computadores, puxadores e torneiras adaptadas à ele, tem até um carrinho elétrico ou mecânico, não sei, no qual ele faz os percursos. Pois bem, onde está minha mediocridade nisto? Está no fato de que achei que para o Nicki superar seus problemas não foi tão difícil assim. Vendo o cenário, imagino o apoio que o mesmo deva ter tido. Pensei no jovem do skate e achei que ele deveria estar no lugar do Nicki, pois sua capacidade de superação, foi bem maior, por conta também de sua situação de pobreza. Me sinto menos nobre, pensando desse jeito, ai está minha mediocridade.

Tem mais! Depois de ver o email do Nicki, recebi um email com o seguinte título: imagine de quem é essa mansão? E nele, uma sequência de fotos fenomenais de um palácio. Indescritível tanta opulência e tanto luxo. E ao final, a resposta como sendo do Bispo Edir Macedo. Não sei como ele conseguiu tudo aquilo, aproveitando da fragilidade de muitos, fazendo conchavos aqui e ali, sei lá. Mas... o cara teve cérebro, sorte e opotunidade. Mais um ponto para minha mediocridade.

Sei que, como todas as noites, vou colocar minha cabecinha no travesseiro e dormir com a consciência tranquila de não ter feito nada de mal a ninguém, mas preocupado com as contas a serem pagas, como IPTU, IPVA, cartão de crédito, seguro do carro, etc. Ou seja, vou dormir bem, mas bastante desapontado, por não ser "bom" o suficiente.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

ERRO RECORRENTE

Olhando para o meu passado, uma atividade que adoro fazer (podem reclamar!). Descobri que cometo alguns erros há tanto tempo, que poderia chamá-los de características, ou tiques nervosos. A segunda definição é melhor, uma vez que um tique nervoso, incomoda e chama tanta atenção quanto um erro.

Mas, o que vocês devem estar perguntando é: que diacho de erro ou tique é esse? Chama-se cobrança.

Nunca pensei que fosse um cobrador nato, mas fazendo uma pequena análise e olhando nas entrelinhas dos comentários e brincadeiras que articulei por todos esses anos, será que não estive implicitamente cobrando alguma coisa: Um apoio, uma atenção, um carinho, etc.?

Uma coisa que pontua a existência da cobrança é a existência da mágoa, claro que a mágoa é o resultado de uma decepção, um desapontamento, e tais substantivos só surgem quando esperamos algo de alguém ou de alguma situação, e essa espera não pode ser a vil cobrança?

Se um amigo não liga ou não dá as caras, e fico chateado, não estou cobrando dele uma presença?Que claro, deve ser expontânea e não simplesmente porque eu gostaria.

Se não sou convidado para aquele programa, e fico sabendo que outros conhecidos foram, então reclamo, isto não é uma cobrança?

Decidi não cobrar mais nada! Presenças, telefonemas, visitas, convites, seja o que for. O que vier a partir de agora é lucro, e se não vier, é porque não era para ser, certo?

Não quero levar bronca de ninguém dizendo que já tem gente demais cobrando, e que eu não preciso ser mais um.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

COMO VOCÊ IDENTIFICA UM AMIGO?

Pelo que ele lhe diz ou pelo que ele faz para você?

Claro que das palavras ditas podemos iniciar, fortalecer, e até mesmo terminar uma amizade. Mas, no meu ponto de vista, que coincide um pouco com o de Ghandi, os atos falam mais do que as palavras.

Já tive amigos, em épocas diferentes, em situações e realidades diferentes, que muito falaram e muito fizeram por mim e comigo. E lhes digo, que com certeza, lembro de muita coisa que dissemos, porém guardo mais facilmente as coisas que fizemos juntos: viagens, os momentos de alegria, de desespero, de cumplicidade. Palavras nem sempre são necessárias, um abraço ou a presença, em um aniversário ou em um momento triste, já diz tudo!

Você pode ligar para alguém, que não sejam seus pais ou seus avós, que vá te acudir, ou simplesmente te ouvir de madrugada? Se você respondeu positivamente, parabéns, no meu ver você tem um amigo. No momento estou orfão do meu amigo-irmão, de quem podia abusar dessa maneira.

Podemos conversar sobre tudo hoje em dia, a cultura está mais acessível, porém, existem conversas que somente amigo atura: falar 30 vezes do fora que levamos, ou da paquera que iniciamos. Sem falar do time de futebol do coração, da roupa nova, do novo corte de cabelo, etc.

Existem muitos modelos de amizades no mundo televisivo, para os mais antigos os amigos Juba, Lula e Zelma Scott, de Armação Ilimitada; os incontestáveis amigos de "Friends"; para os mais "teens" têm a turma de "Dawson's Creek" (que confesso assisti a todos os episódios) e finalmente, as amigas de "Sex & The City". Mesmo com suas particularidades, todos viveram situações e dilemas que partilhamos ou partilharemos com nossos amigos.

No Aurélio, temos que amizade é o "sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou por atração sexual". Apesar de não falar da fidelidade como um substantivo, mas sim como um adjetivo do sentimento, muito me agrada a idéia de um amigo como alguém que possa estar ao meu lado, principalmente para chamar minha atenção ou corrigir algo que esteja fazendo errado.

Em suma, um amigo é algo que cresce, não se compra pronto, nasce de uma empatia, leva tempo e muitos atos para se solidificar, e nesse caminho tomado pelo tempo, ocorrem também tropeços, brigas, mas principalmente há conhecimento.

Identifico um amigo, como aquele que realmente me conhece e me aceita.

Facilidade Para o Mal

Durante uns 30 dias fiquei fora do ar!

Não vou culpar somente o assunto que me fez buscar esse título (frase de um filme francês que vi há tempos), mas também às festas de fim de ano e toda uma confusão de mudança de endereço que ocorreu na mesma época.

Mas... falando sobre o título, a personagem que naturalmente nos presenteou essa pérola, a usou como razão para os males que havia cometido, inclusive um assassinato. Isso, segurando uma xícara de chá e sorvendo-o com a maior calma. Pois bem, a minha questão é: como existem pessoas assim, não? Meu computador foi infectado por um vírus, não sei exatamente como, uma vez que procuro tomar todas as precauções. E gerou trabalho e tempo enormes para corrigir o problema.

Minha indignação maior é saber que o tal do vírus ou cavalo de troia, não é criação expontânea da natureza, como o vírus da gripe, ou o do sarampo, etc. Mas sim, criações de algum ser, com a tal da facilidade para o mal, e que está sentado como eu estou aqui agora, escrevendo, só que criando algo, que vai apagar todas as suas músicas, fotos, textos, monografias, etc do seu "HD". E com que intuito? Mesmo que seja para ganhar dinheiro para sustentar sua família, não justifica a maldade, certo? E essa facilidade para o mal, humana, que me preocupa.

Antes de sair de casa, ou mesmo ao chegar nela, ou até quando clicamos em alguma figura aparentemente inocente enviada pela internet, temos que torcer para não depararmos com o produto de alguém assim. Ou pior, com alguém assim!

Beijos e abraços indignados!