Frase da Semana

"A MINHA FELICIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DOS MEUS PENSAMENTOS"





sexta-feira, 25 de abril de 2008

NOMOFOBIA




Pois bem, tempos modernos fobias modernas! Quem acha que nomofobia é medo de caixa eletrônico, ou ter seus dados rastreados por um hacker, ou mesmo viajar para a Espanha, errou redondamente. Se bem que logo, logo vamos ter nomes para esses temores acima.

Nomofobia é o medo de ficar incomunicável, de não poder fazer contato com as pessoas pelo celular, seja porque o esqueceu em casa, falta de sinal, bateria ou mesmo crédito.

Como diz uma amiga minha: esses ingleses! Sim porque, claro, que foi na Inglaterra que originaram os estudos, detectando que nada mais, nada menos de 16 milhões de súditos, sofrem deste mal. O desígnio "nomo" vem de "NO-MObile".

Aqui no Brasil, claro que não podemos ficar de fora e adaptar, afinal o clima é outro, "né"? Já estenderam a fobia não só ao fato de sair sem o celular, como também Palms, MP3, Ipod, etc. Ou seja, qualquer dessas geringonças novas.

Noto que nos tornamos um tanto dependentes do celular. Hoje em dia o processo para uma ida a um programa com amigo funciona assim: do celular, faz-se todas as ligações, combinando hora e local de encontro, do mesmo celular, liga-se avisando que está saindo de casa para ir ao local marcado, no meio do caminho liga-se, outra vez, para avisar que está no meio do caminho, chegando lá, se não encontrar de cara a pessoa, que se faz? Liga-se perguntando onde ela está. Se demorar mais alguns minutos, com certeza mais uma ou duas ligações ocorrerão. E finalmente, seu celular toca e é o amigo ou amiga, que está a poucos passos de você dizendo que chegou e quer saber exatamente em que posição você está! E você responde, pelo celular: na sua frente!

Eu estou é criando uma fobia em pagar conta de celular, isso sim, porque hoje em dia, não consigo mais falar com ninguém em casa! Só pelo celular, e ai, "lá vai barão".

Risos e abraços.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

NEGUINHA


Conheci Monteiro Lobato, como toda criança, através do Sítio do Picapau Amarelo, não vou confessar que com Zilka Salaberri no papel de D. Benta, senão vão pensar que sou velho, risos! Porém, há um bom tempo, lendo uma compilação dos 100 Melhores Contos Brasileiros, deparei com outro Monteiro Lobato, e me assustei. Sim, sabe quando você vê aquele velhinho bondoso, que distribuia doces e contava histórias dos Ursinhos Carinhosos, para a criançada, de repente soltar um palavrão! Senti-me assim.

Mas foi um susto momentâneo, que só comprovou o que já sabia: que o cara foi bom! Não no sentido bondade, caridade, mas no sentido "puta escritor". Quem não teve chance, vá a uma dessas livrarias enormes e sofisticadas, onde tem poltronas confortáveis para se folhear possiveis novas aquisições, e pegue o livro, perca, melhor, ganhe alguns minutos lendo o conto "Neguinha".

Existe uma mensagem pungente nele, não tem nada haver com história infantil, é coisa de adulto mesmo! Notei depois do que li, que devemos ter cuidado com aquilo que presenteamos aos outros, porque podemos dar a eles, algo que, antes, eles nunca sentiram falta, mas que ao perder podem morrer por isso.

Numa dessas conversas de bar, onde um amigo, me ensinava a tomar cerveja, chegamos a seguinte conclusão, depois de vários copos: o que leva uma pessoa à loucura não é falta de informação, mas o excesso dela e a incapacidade de lidar com o que se adquiriu. Bebi demais?

"Marmelada de banana, bananada de goiaba, goiabada de marmelo(...)" . O resto, quem foi da época sabe!

Beijos.

domingo, 20 de abril de 2008

AS 10 MÚSICAS INESQUECÍVEIS DA MINHA VIDA


Embalado pela menção de uma das faixas da trilha sonora da minha vida romântica, na última postagem, me senti, como aquele personagem do "Alta Fidelidade" (http://www.imdb.com/title/tt0146882/).
Com vontade de listar minhas 10 músicas inesquecíveis, tentei colocar em uma ordem cronológica, e o resultado foi:



1. Close To You (Carpenters) - Foi amor à primeira ouvida.
2. Ben (Michael Jackson) - Não gostava do rato, mas a melodia era tudo.
3. We Are The Champions (Queen) - O hino que sempre quis cantar.
4. Baila Comigo (Rita Lee) - Meu primeiro bailinho.
5. Skyline Pigeon (Elton John) - Fly away, skyline pigeon, fly!
6. Don't You Forget About Me (Simply Mind) - Era felicidade pura!
7. When All's Well (EBTG) - Embalou muitos dos meus sonhos.
8. The Miracle of Love (Eurythmics) - Até hoje, essa música me toca muito.
9. Holding Back The Years (Simple Red) - Quem não amou essa música?
10. Forever Young (Alphaville) - Essa era a música do meu irmão, que se foi.

Enquanto digitava a lista, outras, muitas outras pérolas vieram à minha mente. Muita coisa boa, mas como não quis fazer as 100 melhores e sim as 10 melhores, vou ficar por aqui mesmo.

MORRER DE AMOR


Ainda existe isso?

Essa combinação que tanto sucesso fez na época do romantismo e um filão aproveitado por alguns bons filmes de cinema, como Em Algum Lugar do Passado, que ilustra a postagem de hoje, creio ter morrido com o tempo. Bom... neste caso vejo que algo ainda existe, a morte. Mas e o amor?

Amor de mãe, de pai, de filho, apesar do desgaste e de algumas surpresas, ainda pairam por nossas cabeças. Mas e aquele amor por outro, que não seja nosso consanguíneo? Ainda o temos? Fazemos sexo, dizendo que é amor, mas isso é amor mesmo ou é puro sexo?
Ou ando frequentando as rodas erradas ou ando muito desligado, pois há tempos não ouço alguém fazer cara de paisagem e dizer que está apaixonado ou apaixonada.

Desafio alguém a me provar o contrário e dizer: EU ESTOU AMANDO!!!

Na era do funk, qual é a música romântica que faz sucesso?

A minha útlima música romantica foi... Angels do Robbie Williams, em 2001. De lá para cá, nada! Ai, ai, ai.

Será que o amor morreu junto com o Christopher Reeve? E minha última música será essa?

sexta-feira, 11 de abril de 2008

DIA DO BEIJO


É, existe!


Eu não sabia, e olha que faz tempo pratico o ato.

O dia será nesse domingo próximo, 13 de abril, só não me pergunte, se é uma data móvel, como o dia das mães, ou se é fixa, como o dia dos namorados. Descobri isso hoje ouvindo a rádio no caminho do trabalho.

Estou comentando sobre esse dia, porque a radialista fez uma pergunta a um ouvinte, a qual me interessou. Foi: "qual o seu melhor beijo?". O ouvinte tinha somente 17 anos, logo, achei que para ele não seria difícil lembrar de tão memorável momento. O que foi certeiro, pois ele lembrava. Mas será que um cara que já passou dos 35 anos, que já beijou tanto, tem como lembrar do seu melhor beijo? Pior que sim!


Não vou dizer que meu melhor beijo tenha sido porque durou horas, ou porque foi altamente excitante, me levando à loucura! Meu melhor beijo, foi um que dei, quando decidi, depois de já ter saído da boate, voltar, tascar um beijo, no meio da pista e dizer que aquele era para não esquecer de me ligar. Descobri depois de anos de namoro que sem aquele beijo, não teria havido ligação. E talvez não tivesse havido um namoro tão bom.

É bom lembrar de beijos assim, não?


Pois bem, e o seu? Qual foi o melhor?

:-o

quarta-feira, 9 de abril de 2008

EL TIEMPO



Certa feita, conversando com um querido amigo, chegamos a um empasse sobre a passagem do tempo. Disse-me ele, que havia lido, ou escutado, não me lembro onde, que o tempo estava passando mais rápido e ele concordava com isso.
Eu claro, perguntei a ele, como isso poderia acontecer, se, por exemplo eu tenho o mesmo relógio há quase 15 anos, não digam que é "pão-durice", porque eu prefiro acreditar que o relógio é bom, afinal ainda funciona, bastando, claro, trocar a pequena bateria. Bom... mas o caso é que esse relógio, "anda" no mesmo rítmo há 15 anos, quando vou verificar a hora, tanto a dos ponteiros, quanto a do digital, coincidem com a dos relógios de rua, ou mesmo dos celulares. Isto para mim é o suficiente para comprovar que o tempo não se apressou nestes últimos anos, certo?

Por outro lado, outro dia, estava em plena quinta-feira, achando que era uma quarta, e então me dei conta que a semana havia passado rápido. Não tome isso como uma contradição ao meu comentário inicial.
Mas é a partir desta observação, que concordo com a relatividade do tempo, não que ele possa ser dobrado no infinito, como assim dizia Einstein, mas que o tempo tem tudo haver com o nosso dia. Melhor, o nosso dia-a-dia. Quanto mais coisas temos por fazer, mais ocupamos nossa mente e nosso corpo e menos tempo temos para nos dedicar a tudo, e com isso nos parece que o "tempo voou". O tempo para quem tem uma lista enorme de tarefas, parece curto. Porém esse mesmo tempo, ou esse mesmo dia, não deve passar tão rápido para quem está numa cama de hospital, preso numa cela, ou simplesmente sem fazer nada dentro de casa.

Uma das frases de mais efeito que ouvi sobre o tempo, foi num filme juvenil, onde um certo mago diz que não importa quanto tempo se tem, mas sim o que se faz com ele. Achei tão pertinente pois toca na nossa preocupação com o passar dos anos e com a brevidade da vida. Nos dá uma vontade de sair e fazer tudo o que queremos fazer, para que cada minuto compense, não?
Afinal estar vivo e ser capaz de fazer planos, pequenos ou grandes, baratos ou caros, e a grande vantagem de acordar a cada dia é poder recomeçar, mudar, inventar. Uma das minhas frases preferidas, foi dita, por um médium chamado Chico Xavier. Outro mago? Não sei... só sei que "já que não podemos voltar e fazer um novo começo, devemos começar e fazer um novo fim" não é mágico isso!? Trás tanta esperança.

Uma coisa é certa, hoje meus dias passam rápido, mesmo não concordando com o cientista e mantendo o mesmo relógio. Isso é bom sinal!
Beijos e abraços!

domingo, 6 de abril de 2008

VERDADES ABSOLUTAS

Basta me conhecer ou ler o breve perfil ao lado, que irão saber que me formei em matemática, uma ciência dita exata, mas que leva o aluno ou leitor menos experiente aceitar a igualdade 0,999... = 9/9 = 1.
Ora, é visível, mesmo em microscópio eletrônico que 0,999999999.... nunca dará um inteiro. Por menor que seja o pedaço faltante, teremos algo incompleto. Mas o que é 0,000000000000001 do inteiro? Tão pouco que consideramos quase nada, assim dizemos, imprecisamente que um dia 0,999.... será igual a 1.

Pois bem, toda essa historinha acima serve para iniciar meu assunto, que de nada tem haver com a matemática, mas sim com as verdades, que cada um de nós, tem como absolutas, imutáveis e irrefutáveis. Tenho medo dessas verdades, e acho que a matemática também, por isso, permite o resultado acima.
Durante o tempo de nossas vidas, vamos aprendendo, ou melhor dando-nos conta de que coisas ou situações, antes ditas impossíveis podem acontecer, e que há diferentes personalidades e infinitas reações nos seres humanos. Nada exato e previsível.

Esta semana aconteceu um crime hediondo, uma menina, com o mesmo nome de uma das minhas sobrinhas, Isabella, e com a idade de uma outra sobrinha, 5 para 6 anos, foi arremessada por uma janela que possuia uma tela de proteção, que fora cortada. Pai e madrasta são os principais suspeitos e a mãe, que imaginava-se em estado de choque, gritando histericamente aos quatro ventos por justiça, está calma e atendendo ao telefone.
Um quadro estranhamente pintado, porém, não há verdade que possa ser usada e nem equação que explique toda a história, talvez nem o próprio assassino saiba fazê-lo.


Eu estou estarrecido, como quando soube que haviam arrastado o menino João, preso ao cinto de segurança do carro de sua mãe, como quando soube também que uma filha havia encomendado a morte de seus pais, inclusive, aberto a porta para os assassinos, e quem sabe, até assistido ao fato. Tento compreender esses acontecimentos, mas tenho minhas verdades, que com certeza não são absolutas, porque em pouco tempo ou muito tempo, posso mudar de idéia, mas que são meus pilares de sustentação.

Não me atrevo a julgar ou sentenciar levianamente ninguém, mas... é fogo!


Achar e prender culpados, não ameniza a dor, não ressuscita os mortos, somente identifica-os. Mas, mal sabem eles, que não foram só os pais, os Joãos, as Isabellas que morreram, seus crimes, se estendem a mim, a nós, pessoas que se assustam a cada dia que passa com seus "semelhantes" e vêem morrer um pouco da fé no outro.

Se bem que 0,9999... para mim nunca será igual a 1.