Frase da Semana

"A MINHA FELICIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DOS MEUS PENSAMENTOS"





quinta-feira, 25 de setembro de 2008

ANJOS



Eles existem?
Quem são?
Como são?
Onde estão?

Anjo da guarda! Sempre ouvi alusões a ele, seja o meu, seja o de outra pessoa qualquer, mas a realidade é que, muitos acreditam na sua existência. Sim e creditam a ele, o fato de conseguirem safar-se de algumas situações, que envolvem até a própria saúde, ou vida mesmo.

Durma com os anjos! Outra expressão muito usada, mas eu pergunto, como são esses anjos com quem eu deva dormir? Gordinhos? Não creio, essa era uma visão renascentista, de Boticelli, onde todos para serem felizes tinham que ser gordinhos. Hoje em dia, nossos anjos devem ser magrinhos, de preferência sarados para agüentar o rojão do dia a dia.

E seus rostos, como são? Morenos? Louros? Mulatos? Negros? Será que um oriental tem um anjo também oriental? E o sexo? Dizem que é perda de tempo discutir o sexo dos anjos, mas é curioso saber se todos são do sexo masculino. Não conheço a alusão a nenhuma anja, nem mesmo o meu editor de texto reconheceu esse substantivo! Mas seria mais do que justo que houvesse anjos e anjas, afinal de contas nosso protetor tem que ter uma certa sensibilidade para nos proteger né?

Essa discussão à parte, a crença neles é uma questão pessoal, como eles são, ou se realmente são alguma coisa imaginável, também é. Certa feita, assistindo a um programa de televisão, um personagem chegou ao que mais gostei do que vou chamar de definição de anjos. São situações! Isso mesmo, que podem advir de um outro ser humano, de um animal ou até de um objeto.

Exemplificando: uma vez um amigo contou que fora a uma festa, de carona, com outros conhecidos, porém na festa, o mesmo comera e bebera de modo que na hora de voltar estava sentindo-se mal do estômago e com gases. Bom... como não conseguia controlar-se, resolveu voltar de táxi, para não incomodar o grupo, sabia como o pessoal zoaria o tempo todo.

Em sua casa, antes mesmo de dormir naquela madrugada, recebeu um telefonema da mãe de um dos rapazes que voltaria com ele, no mesmo carro. O carro havia se chocado com um caminhão de lixo e os dois ocupantes, da frente, posição que ele ocuparia, haviam morrido. A dor de barriga foi ou não um anjo?

Quantas vezes não somos impedidos ou obrigados a fazer algo, ou mudar de rumo, ou deixar tal local, e com isso deixamos de sofrer algo, ou até sofremos algo, mas que irá nos favorecer? Isso para mim são os anjos.

Hoje em dia, não reclamo quando uma coisa não sai como eu quero, ou quando me atraso por um motivo bobo, ou mesmo quando perco alguma coisa. Mesmo não sabendo, por detrás de cada “ato do destino” como esses, pode ser meu anjo atuando. Na verdade ele tem a cara da carteira que esqueci, do motorista que não parou, da senhora que pediu para que eu a ajudasse com alguma coisa, enfim meu anjo pode ser qualquer coisa que evite o meu mal.

E o seu, como é?

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

ACABANDO COM NOSSO "GRAMUR"!




Quem de nós, em algum momento da vida, não usou um dito popular para ilustrar melhor nossa conversa, ou acentuar uma idéia que queríamos passar? Esses ditos, são em muitas vezes, passados de geração para geração. Nossa avó fazia uso do mesmo, nossa mãe muito o repetiu e nós, mantendo a linhagem social, e o “status” da família, os declamamos de maneira altiva e convicta de que estamos abafando.

Até que um dia, em uma roda de amigos, ao proferir uma dessas pérolas populares, um dos presentes, é um professor de língua portuguesa, que tranqüilamente nos chama a um cantinho e cruelmente declara que minha avó estava errada!

Por diversas vezes, após chegar a um lugar de difícil acesso ou longínquo mesmo, como por exemplo, a tumba onde estão “teoricamente” os restos de José, pai de Jesus Criso, em Roma. Pronunciei: “A-há! Quem tem boca vai à Roma.” Sem saber que proferi algo que não existe!

Não só desta vez, como em tantas outras, eu e acredito que todos vocês, meus três leitores, já pronunciaram alguns dos dizeres que agora, com a ajuda do carrasco professor de língua portuguesa, que condenou minha “vózinha”, vou mostrar estavam errados.

No popular se diz: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro'
Correto: 'Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro'

E esse: ‘Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão.'
Enquanto o correto é: ' Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão.'
E eu passei minha infância declamando um poema sobre as batatinhas, que já começava errado!

Esse era o preferido de uma tia:'Cor de burro quando foge.'
Vou nem dizer para ela que o correto é: 'Corro de burro quando foge!'

O que deve ter promovido a minha primeira gafe internacional: 'Quem tem boca vai a Roma.'
Veja o correto: 'Quem tem boca vaia Roma.' (isso mesmo, do verbo vaiar).

Esse eu sempre achei nojentinho: 'Cuspido e escarrado' - quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa..
Fico até contente em saber que o correto é: 'Esculpido em Carrara.' (Carrara, o mármore)

E pra terminar:'Quem não tem cão, caça com gato.'
O correto é: 'Quem não tem cão, caça como gato... ou seja, sozinho!'

Pronto! Desculpe se magoei as avós de vocês também, mas era preciso, não ia deixar a minha “pagar o pato” sozinha (ih será que é isso mesmo? Pagar o pato?). Mas cá entre nós, apesar de toda essa nova cultura adquirida, vou continuar com “quem tem boca vai à Roma”, que acho mais útil e tem sentido maior para mim do que o verdadeiro, afinal quem quer vaiar Roma? Lá é tudo de bom!

E tenho dito!

domingo, 21 de setembro de 2008

NÃO SEJA O INSETO, SEJA A LUZ!


Atrair ou ser o atraído, eis a questão!




Não é fácil estar maravilhosamente bem 24 horas por dia, 7 dias na semana e 365 dias no ano. Mas é fundamental que lutemos com todas as nossas forças para emanar uma energia positiva, pois só assim criaremos uma "aura" clara capaz de atrair tudo aquilo que é bom na vida!




Ser um farol que direciona na imensidão e escuridão destes mares é um privilégio, do qual só nos tornaremos merecedores se estivermos bem conosco mesmos.




Questão resolvida, vamos cuidar da nossa auto-estima para poder iluminar a vida dos outros!


terça-feira, 16 de setembro de 2008

CONSIDERAÇÕES DE UM PÓS DEPRESSIVO




Auto estima, desilusão, problemas de ordem física e/ou financeira, deixar-se focar em um único ponto (negativo), sem perceber que a vida tem vários outros, tudo isso e mais algumas outras coisas podem ser causadores da depressão. Nunca a levei muito a sério, não acreditava no seu poder como doença, sempre, no meu otimismo exagerado e excesso de afazeres chamava-a de um “mal de fácil resolução”, bastava que o paciente procurasse algo diferente por fazer.

Pois bem, dou minha mão à palmatória! Reconheço o grande erro que cometi. Infelizmente para poder assumir isto tive que sentir na pele ou na consciência o que é estar com ela.

Não me lembro exatamente quando tudo começou, talvez com o surgimento de situações e problemas que acreditava poder resolver, ou simplesmente ignorar, pois não era hora e nem o momento para levá-los devidamente a sério, bastava seguir adiante que o tempo se iculbiria em fazê-los sumir. Mas o tempo, não só deixou de fazer isso, como a eles, juntou outros, de cunho diferente, mas que seriam problemas também. Creio que, de repente me vi envolto em tantas situações complicadas e que exigiam soluções ou atenção que minha mente sobrecarregada não conseguiu dar conta e acabei sucumbindo.

Tombei como os grandes guerreiros tombam, relutando, mas lentamente pondo-se de joelhos ao inevitável. Senti pouco a pouco minhas forças esvaírem-se e minha consciência não conseguia vencer meus inimigos interiores.

Logo de cara, quis me esconder de tudo e de todos, não queria falar ou ver ninguém, mas como também não queria me dar totalmente por vencido e não queria estampar meu tormento, tentei da melhor forma, continuar interagindo com família, amigos, colegas de trabalho, alunos, etc. Sei que não fui muito sensível neste momento, talvez tenha cometido alguns deslizes e sendo ríspido ou rude com alguns. Tudo me incomodava e, a cada cobrança, me sentia como um animal acuado e com minhas garras prontas para uma defesa.

Em momentos de pior agonia e insustentabilidade emocional corria para minha cama, meu quarto, meu escuro, meu refúgio, e só me levantava quando sentia que não seria uma ameaça, aos que me rodeavam, afinal, eles não mereciam meu mau humor, nada tinha haver com eles.

Vivi momentos em que não tive ânimo para levantar, nestes, meu desespero aumentava, pois sentia correr em minhas veias algo mais do que simplesmente sangue, sentia um pesar forte, que fazia pressão no meu coração e que fazia doer a cabeça. Não tomei remédios, preferi ficar nos chás e nos sucos, principalmente o de maracujá, pois acreditava no efeito calmante do mesmo. E funcionava!

Como um náufrago desesperado e se debatendo, procurei a primeira coisa que pudesse evitar que afogasse, e nesta ânsia agarrei-me a um “pedaço de isopor”. Longe dos amigos, que por motivos diversos, não estavam por perto para me socorrer, alimentei-me com a falsa esperança dada pelo artefato que encontrei. Convergi as expectativas para um ponto errado, enquanto me debatia apoiado àquele frágil e minúsculo pedaço de isopor que, como era de se esperar, não resistiu à tamanha luta e despedaçou-se, transformando-me em um náufrago por completo.

Já certo do meu afogamento e começando a afundar, me dei conta de que ao relaxar sem me debater e sem forças, comecei a boiar. E hoje estou assim, boiando, sob um mar menos agitado, mas ainda tomando fôlego para poder nadar até uma praia segura.

O saldo até agora foi o ganho de uma gastrite, perda de cabelo, problemas com o fígado, uma internação rapidinha para tomar um soro e fazer uns exames e talvez uma ferida na alma, que se não bem tratada pode um dia voltar a sangrar, torço somente para estar atento e poder evitar que tudo se repita, porque agora eu sei o perigo real de uma depressão, tomarei a minha como rasa, e não quero encarar nunca uma profunda.

Beijos e abraços!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

SÓ SEI QUE NADA SEI!








Esta frase, título da minha postagem de retorno, sim pois andei um tempo fora de circulação, é de autoria do fisósofo grego Sócrates. 

Acredito que da mesma forma que eu, Sócrates deve tê-la pronunciado  num momento em que, mesmo diante de todas as evidências, probalidades e lógicas, algo completamente inesperado aconteceu. 

O mesmo deve ter sido dito pela pessoa que assistiu ao milagre da ressuscitação de Lázaro (?) por JC. 

Não, não vi nenhum milagre deste tipo, mas vi e vivi, alguns momentos que minha vã filosofia e minhas horas de aulas de lógica, se surpreenderam.

Com isso só posso atestar para todos os meus três leitores que, realmente, nada sabemos da vida, não dá para ter certeza de nada, por isso devemos estar sempre prontos para o inesperado, seja ele um bom ou mau acontecimento.

O negócio é viver! Pura e simplesmente.