Frase da Semana

"A MINHA FELICIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DOS MEUS PENSAMENTOS"





domingo, 12 de dezembro de 2010

O PESO/PREÇO DA RESPONSABILIDADE



Pagamos um preço pelo que somos! Pois o que somos nos faz tomar certas atitudes que podem nos fazer questionar se realmente vale a pena ser desse jeito.

Caminho pela rua, olho para as pessoas e vejo muitos semblantes, muitas formas, muitas vidas diferentes. Cada uma delas carrega, como eu, o peso de ser o que é!

Não quero dizer que somos, naturalmente um fardo para nós mesmos, mas digo que existem características, sentimentos, desejos que gostaríamos de modificar ou mesmo de nunca tê-los tido. Claro que falo isso por mim mesmo, afinal não sou nenhum profundo conhecedor da natureza humana, o que escrevo é uma noção do que o hábito de pensar e observar me remete. Olho principalmente no espelho, converso (intimamente) com meu interior e tento, com isso, compreender um pouco mais de mim e dos que me rodeiam.

Durante esses últimos dois anos, em que estive à frente da direção de uma das escolas que trabalhava, descobri o quão complicado é ser extremamente responsável. Principalmente num meio em que a grande maioria não é!

Imagine-se um maestro tentando reger uma orquestra formada por músicos dedicados e por amadores, que resolveram pegar um instrumento e, por isso, acham que podem tocá-lo. E o pior, esse maestro não pode dispensar um amador sequer! Tentaram imaginar o som que vai sair? Pois bem, assim tem sido minha vida profissional.

E por isso, como maestro responsável que me propus a ser, pago um preço que não tenho condições de manter.

Imagino que outras pessoas, assim como eu, tenham outros “pesos” em suas vidas, como eu tive esse excesso de responsabilidade dentro de uma estrutura irresponsável. Os chamados “sacos de areia” que prendem nossos balões, fazendo com que eles não possam ficar mais leves e voar mais alto.

Da maneira com que estou escrevendo parece que responsabilidade é negativa. Não, não é, acho-a super necessária para organizarmos nossa vida e com ela criarmos uma direção. Mas também acho que da maneira que a usei, foi nociva para mim mesmo. Imagina o maestro acima, querendo de qualquer forma que a orquestra toque a 5ª de Beethoveen e eles mal conseguem se acertar! Criou frustração, irritação e no final desapontamento. Então por isso, ela, a responsabilidade, foi prejudicial pra mim.

Há esperança!

Alguns sofrem de medos, outros de timidez, outros de excessiva confiança, e por ai adiante. Mas o bom é que temos chance de mudar, de nos tornar leves, cortando os sacos de areia e levar nossos balões para outros ares, onde quem sabe, não pagaremos preços tão altos pelo que somos!

Beijos e abraços.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A GALINHA RECLAMONA



Leonardo Boff, teólogo e escritor já nos presenteou com uma excelente metáfora sobre a Águia e a Galinha. Para quem nao conhece, um resumo bem tosco diria que a história trata de uma águia capturada bem novinha e criada em um galinheiro como se fosse uma galinha.

As implicações da história são bem interessantes, pois compara o comportamento dos dois animais e nos remete a questionar quantos de nós, águias de coração, agimos como galinhas não nos permitindo alçar voos e expandir nossos horizontes.

Aqui se apresenta uma dessas galinhas, EU. Isso mesmo! Olhando para minha trajetória de vida percebi que diferente de muitos tive oportunidades que, se bem aproveitadas e trabalhadas, permitiriam que estivesse em outro patamar da minha vida como um todo. Aprendi idiomas, frequentei excelentes universidades, mas cai na armadilha do comodismo.

Tive chances de me tornar uma águia satisfeita, no entanto olho para o espelho e vejo uma galinha reclamona e como diz um grande amigo, quando quer me irritar, amarga!

Lembra das amarras que comentei, na postagem anterior? Pois bem, descobri que elas, que falsamente me deram a sensação de segurança, são as responsáveis pelos voos rasantes que dei em detrimento de altitudes maiores.

E agora? Terei fôlego e peito para quebrá-las e sair por ai? Mesmo que faça isso não irei muito longe, não sou mais uma águia ou galinha nova. Mas por menos distante que for, ainda assim serão metros além do meu quintal, não é?

Essa minha mania de filosofar ainda vai me matar! :-)

Beijos e abraços.

sábado, 10 de abril de 2010

ANTES DA CABANA, UMA MENSAGEM!



Muito do que se lê na internet, cujo o crédito é dado a um ou outro famoso, poeta, escritor, colunista, filósofo, etc. nem sempre é dele. Talvez alguns, que escreveram ou falaram de maneira extraordinária algo, não se sintam corajosos o bastante para assumir, ou por outro lado, acham que creditando a alguém famoso, sua "mensagem" será lida por um número maior de pessoas, o que é uma estratégia de marketing interessante se o que realmente se quer é passar a mensagem.


Recebi uma creditada a Fernando Pessoa, não conheço quase nada dele, a não ser sua fama, mas o conteúdo me cativou, pois seja ele ou outro qualquer, conseguiu exprimir uma idéia que acho o máximo, mas não sou o melhor exemplo de praticante.


Para me lembrar disso, resolvi dividí-la, chama-se Pratique o Desapego e segue assim:


"Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram.


As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.


Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. "


Esses temas me atraem por conta dos meus "strings attached" , que em português significam amarras, algumas das quais preciso me livrar, mas que sinto tanta dificuldade.


Se o reconhecimento já é meio caminho andado, então já dei uns bons passos no sentido da aplicação do que li e transcrevi acima.


Beijos e abraços e Boa Páscoa, mesmo que atrasado!

domingo, 28 de março de 2010

FÉ, CRENÇA, RELIGIÃO




Digamos que, para mim, a FÉ, seria como o amor, um sentimento, inexplicável, que muitos sentem e evocam, responsável por um número de atitudes, desde as mais bobocas até as mais altruístas. A CRENÇA já é, como o próprio significado denotativo da palavra, acreditar nesse “amor”, senti-lo a ponto de deixar que ele governe momentos de sua vida. E, finalmente a RELIGIÂO, seria o rótulo, a “pessoa” a quem você dedicaria esse “amor”.

Não sei se me fiz entender no parágrafo acima, mas após anos perguntando se Deus existe e por que tantas religiões, se todas convergem, em sua grande maioria, para o mesmo ponto? Cheguei nesse raciocínio pessoal, repito, esse é meu pensamento, minha forma de gerenciar minha relação com algo que algumas vezes me confunde.

Já dizia Marx que a religião é o ópio do povo. Essa frase sempre me intrigou, mesmo antes de fazer a primeira comunhão, e mesmo depois de ter tido, muitos anos mais tarde, um desentendimento com um padre por um comentário que ele não soube defender, e eu jovem talvez não tenha sabido compreender, sobre a condenação de Deus ao divórcio. Pelo menos do Deus católico.

Não me considero um ateu, pois não sou capaz de explicar ou por vezes preciso acreditar que essa aleatoriedade de acontecimentos, em minha vida, não seja tão desgovernada assim. O estar no lugar certo na hora certa, ou o contrário, pode parecer convincente, mas me dá algumas vezes um ar de desamparo.

E acho que isso é o que as pessoas procuram nas religiões através de suas crenças, um amparo para quando nos sentimos meio perdidos, abandonados. Vítimas de nossas atitudes precipitadas ou mesmo pensadas, mas que não surtiram o efeito desejado. Quando perdemos nossa direção, entrando cada vez mais num labirinto confuso do qual muitos sentem tanta dificuldade de sair que se apavoram. Nesse momento Marx grita alto e o ópio se faz necessário.

A escolha da religião recai no gosto de cada um, algumas nos atraem como outras nem tanto. Assim como a preferência por quem nos interessa, uns gostam de gordinhas, outros de magrinhas, loiras, morenas, mulatas, e assim por diante. Dentro das religiões também há isso. Por exemplo a Católica é cheia de dogmas que você precisa acreditar para poder realmente ser um católico. A espírita nos faz crer numa vida pós morte e numa possível reencarnação. O budismo, de acordo com meu correspondente budista Artur, por sua vez, acredita na lei da causa e efeito, ou seja, somos responsáveis por tudo que fazemos e com isso criamos forças para entender e superar as adversidades com alegria. O candomblé exalta a existência de espíritos, em sua grande maioria, africanos, que incorporados dão conselhos e em troca de “graças” pedem oferendas. A evangélica, tenta repudiar tudo o que há nas outras mas acaba fazendo um misto delas. E assim vão seguindo as diversas religiões, ordens ou seitas existentes.

Não sou católico, não sou budista, não sou espírita, não sou evangélico, nem judeu, islamita ou seja, não tenho um rótulo. Mas tenho dúvidas e dentro deste contexto, me pego olhando por vezes para o céu tentando, não buscar um Deus, mas buscar, dentro de mim mesmo uma explicação e um alento para meus pequenos ou grandes tormentos. Por vezes reclamo com um Deus, que não tenho idéia de como seja, ou se realmente existindo ele me ouve. Mas isso me permite dividir com alguma coisa, mesmo que seja com meu subconsciente, as conseqüências dos meus atos, ou mesmo as sortes ou reveses que o fato de estar vivo me proporciona. E assim vou seguindo divagando!

:-)

Continuando nesta linha de pensamento, no próximo, divagarei sobre “A Cabana”, que por insistência de um amigo, li recentemente.

Beijos e Abraços.

sábado, 13 de março de 2010

ORCAS E KING KONGS


Comparativamente ao tamanho das baleias orcas e ao fictício King Kong, só mesmo a presunção do homem em querer domina-los e domesticá-los.

Sem dar conta da diferença descomunal do tamanho e da massa (erroneamente chamada de peso), assistimos a pequenos homens julgando-se poderosos o suficiente para ter em troca de alguns peixes ou de bananas, quem sabe, sob seu comando, toneladas sempre dispostas a atender.

Se não há facilidade em controlar cérebros conhecidos, iguais aos nossos, como podemos achar que conseguiremos isso com os que não conhecemos?

Raiva, ambição, ira, amor, medo, tristeza, arrependimento e muitos outros sentimentos são identificados senão em todos, pelo menos na grande maioria de nossa espécie. Mas...alguém sabe o que se passa na “cabeça” de um cetáceo, como o Tillikum, com cerca de 5 toneladas?

O homem se ilude achando que ensinando alguns truques e os vendo repetir, os tem sob controle.

De repente, quando algo de trágico acontece questiona-se onde errou. Bem... eu acredito que o erro está no momento que se pressupôs ser capaz de dominar um animal muitas vezes maior do que nós e que, como nós, pode estressar-se ou decidir comandar ele a brincadeira, sem perceber que seu brinquedo, pode não suportar, ou pior acordar "naqueles dias" e não estar com a mínima vontade de brincar, e ser obrigado!

King Kong se apaixonou e fez maior estrago, a orca pode ter ficado muito P da vida!

sexta-feira, 5 de março de 2010

CAMA, MESA & BANHO


Devido um ato de desrespeito ao patrimônio privado, estou, desde o ano passado, andando de ônibus pela cidade. Em outras palavras, levaram meu carro! Não vou discorrer aqui dos sentimentos que vivi por conta dessa situação, deixo para uma outra divagação.

Mencionei esse fato, porque, ao andar de transporte público tenho tido oportunidade de testemunhar alguns acontecimentos e atitudes as quais penso sobre.

A que me fez iniciar essa divagação de hoje, foi o fato de, já estar dentro do veículo, acomodado, esperando a partida do mesmo, quando vejo entrar uma mulher bonita, não vou dizer que era estonteante, mas que chamava atenção! Acompanhei sua trajetória até sentar. Bom...voltei minha atenção ao que acontecia na rua, quando, de repente, ouço aquele som terrível de conversa alta, tipo “walk talk”, dos celulares/rádios Nextel, o qual particularmente, abomino. Virei para ver de onde vinha tal barulho, quando, para minha tristeza, vejo que era a tal mulher bonita quem estava conversando.

Imediatamente recordei uma conversa que tive com amigos, certa vez, sobre a tríade “cama, mesa e banho”. Não como produtos de vendas da antiga Mesbla ou da Lojas Americanas, mas como metáforas que indicariam as qualidades para um/uma eventual parceiro/parceira. Achávamos que, o par perfeito, teria que satisfazer aos três quesitos, que definimos assim:

O quesito cama, não precisa de explicação certo? É obvio. Pois uma das características necessárias é ser bom de cama, mas ser bom de cama não significa obrigatoriamente ser um amante ou uma amante maravilhosa, que tenha feito curso de pompoariarismo, ou que aja como um experiente gigolô. Mas que o sexo seja agradável e que na hora do “foi bom pra você?”, o sim seja sincero e prazeroso. Quando o sexo for morno ou o beijo ruim, ou precisar de algumas atitudes (como tapas, palavrões, etc.) que não agradem, esse quesito fica muito comprometido.

No quesito mesa, destaco a apresentação, não estou dizendo em beleza plástica, que como diz o Pet Shop Boys, “it helps” (ajuda), mas não é isso em si, mas um conjunto. Ser asseado(a), não ter mau hálito, depilar-se, tomar banho nem se fala, ter cabelos e unhas tratados com cuidado. Ter um pouco de cultura, não precisa nem ter curso superior, mas... saber conversar sobre os mais diversos assuntos, ou, se não souber, pelo menos saber ouvir atentamente e emitir opiniões ou fazer perguntas, mostrando ser interessado(a). Resumindo esse quesito, coloco como alguém que apresentaríamos para nossa família e/ou amigos, sem ter medo das críticas.

E, finalmente, o banho, fala da intimidade, da vida a dois, dentro de quatro paredes. Momentos longe do público. Esses são os mais importantes, pois trazem situações que são as causadoras dos divórcios. Outro dia assisti a um filme, onde pela primeira vez juntos, o cara soltava peidos pela casa, como se estivesse respirando, pior, porque ninguém respira e faz cara de alívio ou felicidade, e ele fazia! Claro que a mulher fez uma careta assustada, mas como o filme não era romântico, e sim comédia, então não houve conversa sobre o assunto. Se fosse comigo, o relacionamento teria terminado ali! Imagina o casal sob o edredon e o cara resolver aliviar-se de seus gases! Existem outras coisas menos abomináveis, mas que dão problemas, como tampas de vasos sanitários, tubos de pasta de dente, cuecas largadas pela casa, calcinhas penduradas no banheiro, etc., etc., etc..

Lembro de uma vez, que uma amiga disse ter conhecido um cara e estava achando-o, uma gracinha. Um belo dia foram visitar um amigo dele, e... de repente, enquanto conversavam na sala, o pretendente, levantou-se, fez um escarro, foi até a janela da sala, que dava para uma calçada na rua e simplesmente cuspiu. Disse ela que foi a última vez que viu o cara. Exagero? Não! Ponto de vista e principalmente saber o que quer para si.

Em suma, se uma pessoa, completa a sua idéia da tríade, então, meu amigo, agarre-a, porque o negócio tá difícil, às vezes temos cama, mas não temos o mesa ou banho, ou temos o resto mas não temos cama, ou pior, não temos nada! Nesse caso então funciona a máxima: melhor sozinho do que mal acompanhado!

Ah! A tal mulher "bonita", fez a viagem todinha, falando no bendito do Nextel, juro que quase fui pedir para ela desligar!

terça-feira, 2 de março de 2010

RENASCENDO...


Quantas vezes podemos renascer?


Está é uma pergunta ficcional, claro! Feito que biologicamente só nascemos uma vez! Mas quem disse que penso no nascimento bebê, pelado, sem dentes, careca, para ter que passar por todo o processo de crescimento?


Estou divagando sobre o renascer espiritual, social, psicológico!


Mas é claro que para renascer, tem que ter uma morte, mas quantos de nós são corajosos suficientes para cometer suicídio?


Até porque não é fácil, estar no próprio enterro!


Uau que viagem!


Mas existe uma lógica por trás dessa história toda! Só sei que preciso renascer!


Beijos e abraços.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

CITAÇÕES E PROVÉRBIOS


Sempre procurei ser uma pessoa atenta, inclusive com as palavras, faladas ou escritas. Minha fama é a de falar muito, o que não invalida o fato de ouvir muito também. Uma vez um amigo, disse em uma conversa, que estávamos tendo sobre telefonemas e ansiedades, o seguinte: “se você ligou 3 vezes para o celular, um aparelho que tem identificador de chamadas e, não teve retorno, então poupe-se da quarta”. Na hora achei isso tão filosofal, que guardo até hoje como um ensinamento de vida!

Outra pérola que ouvi de outro amigo foi: “confessa, você pediu para ouvir isso!”, quando me lamentei com ele por ter ouvido uma resposta óbvia, depois de um fora que levei. Hoje, ando mais cuidadoso para não ouvir o que sei será dito, e que com certeza vai me incomodar.

Outro dia recebi, de um grande amigo, uma apresentação do powerpoint com imagens muito bonitas de palhaços, cada uma com uma citação, me deu vontade de dividir com vocês, sabe aquelas que “caem como uma carapuça”? Pois bem alguma vai servir para um momento de sua vida. Ei-las:

“Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.” (Oscar Wilde)

“Quem não compreende um olhar, tampouco compreenderá uma longa explicação.” (Mario Quintana)

“Se você cair sete vezes, levante-se oito” (Provérbio, com certeza chinês)

“Se alguém me ofender, procurarei elevar tão alto a minha alma para que a ofensa não me chegue.” (Charles Dickens)

“As coisas que queremos e parecem impossíveis só podem ser conseguidas com uma teimosia pacífica.” (Mahatma Gandhi)

Quando falares, cuide para que suas palavras sejam melhores que o silêncio.” (Provérbio Indiano e um dos meus preferidos)

“Seja leal para consigo mesmo. Não altere o seu comportamento apenas para contentar os outros.” (Yogaswami)

“Lamentar o passado é correr atrás do vento” (Provérbio)

Se fores paciente em um momento de raiva, escaparás de cem dias de tristeza.” (Provérbio)

Do sublime ao ridículo não há mais que um passo.” (Napoleão, esse deve ter sido auto conhecimento)

“As perguntas não são nunca indiscretas. As respostas, as vezes sim.” (Oscar Wilde)

Fuja do elogio, mas tente merecê-lo.” (François Fénelon)

“Na vida não há prêmios nem castigos. Somente consequências.” (Robert Green Ingersoll)

“Deveríamos usar o passado como trampolim e não como sofá.” (Harold MacMillan)

“A língua resiste porque é mole; os dentes cedem porque são duros.” (Provérbio Chinês)

“Dinheiro perdido, nada perdido; Saúde perdida, muito perdido; Caráter perdido, tudo perdido.” (Provérbio, mas acho que esse não se encaixa mais na sociedade que vivemos, principalmente se nos referirmos aos políticos)

“Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida.” (Provérbio Tibetano)

Tenho outros, mas vou deixar para outra hora de reflexão!

Espero tenham gostado!

Beijos e abraços.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

NUNCA TIVE UM MARLEY!


Depois de todo universo, inclusive as galáxias pós buracos negros, terem visto o filme “Marley e Eu”. Aquele do cachorrinho. Eu finalmente o assisti, e isso por acaso, pois estava entediado, numa véspera de feriado e resolvi compensar todo o meu gasto com TV a cabo. Traduzindo: sentei, mas precisamente, deitei diante do aparelho e assisti a uma sucessão de películas, o bom que foram todas inéditas. Já valeu a mensalidade deste mês.

Assim que terminei de ver o filme, me deu uma vontade imensa de registrar para meus 4 leitores, que eu nunca tive um cão assim!
Graças a Deus!!!

Imagina se eu tivesse um cão que desde o primeiro dia, destruísse toda a minha casa! Eu não teria condições de agüentar. Desculpem os amantes incondicionais de animais de estimação, principalmente dos cachorros. Mas Marley era mais terrível do que fofo! Sei que centenas de milhares de pessoas choraram no filme. Eu não! Não por ser insensível, mas talvez porque já soubesse dos acontecimentos. Afinal ser o último a ver o filme tem essas desvantagens. :-)

Sempre gostei de cachorros, um deles gostou tanto de mim que quis ficar com um pedaço quando criança. Mas nem por isso me tornei inimigo deles, pelo contrário, entendi que Eu estava no lugar errado e na hora errada!

Meus pais, nunca foram muito afeitos a animais, meu pai, mais do que minha mãe, ainda ensaiava um sentimento por eles, tanto que me recordo dele ter dado um cãozinho de presente para minha irmã menor. Que ficou conosco até nossa mudança de São Paulo para o Rio, quando foi dado a uma parenta, pois mudaríamos para um apartamento e minha mãe sequer cogitava a idéia de ter um animal onde não houvesse espaço suficiente para ele correr (ao menos foi essa a desculpa que deu).

Com essa premissa e um complemento, minha mãe foi motivadora de uma situação extremamente constrangedora para mim, pois muitos anos depois, morando em um apartamento ainda, porém bem maior do que o primeiro, ganhei, de presente de namoro, um filhote, mas sua permanência em nosso apartamento foi de menos de 48 horas. Tempo que tive para encontrar quem o acolhesse, pois como disse minha mãe: “Aqui ele não fica! Eu que não vou cuidar e limpar sujeira de cachorro algum!” O namoro suportou esse baque por algum tempo!


Admiro muito os cães e talvez vá ter um realmente meu. Sério! Só os cuidados é que me fazem titubear, pois ter que sair para passear com eles, limpar suas fezes, ter que se preocupar com quem deixá-los quando viajar e outros detalhes, que só quem tem um poderá enumerar melhor, me assustam um pouco. Mas quem sabe um dia terei um Marley. Quem sabe?

sábado, 16 de janeiro de 2010

AVATARES E SEGUNDAS VIDAS


Atualmente está em cartaz um filme/animação (Avatar) que tem tido uma ótima bilheteria, ou seja, tem sido assistido por diversas pessoas, cujo roteiro é sobre um humano que consegue viver uma segunda vida, no corpo de um habitante de outro planeta. A idéia, apesar de bastante ficcional é bem interessante. Criaram num misto de DNA de um ser do planeta com o do humano, um “boneco” alienígena que toma vida a partir de uma “viagem virtual” do humano.

Para incrementar o roteiro, o humano tem limitações físicas que sua “cara metade” virtual não tem, o que faz com que a vida no corpo do habitante do outro planeta, seja bem empolgante.
Um enredo que significa a oportunidade de se viver uma segunda vida, em outro lugar, com outra forma, coisa que lembra muito o Second Life (do qual não ouço falar há muito), que é um programa de computador que simula uma outra vida , controlada por nós mesmos, dentro de uma cidade no HD da nossa máquina.

Para muitos, ter uma segunda oportunidade, seria uma grande vantagem. Quantos não chegaram em um ponto de suas vidas que afirmam se pudessem mudariam tudo. E nada melhor do que começar com outra cara em outro lugar, não?

Porém de nada adiantaria mudar a aparência e o ambiente, se não houver uma mudança real em si mesmo. Pois na verdade o que levou a pessoa chegar neste ponto foi principalmente seu interior e não o exterior. Poder renascer em outra vida, mas com nossa bagagem de conhecimento, consciente dos erros cometidos e preparados a não repeti-los deve ser bem interessante, não acham?

Falando um pouco do Second Life, eu criei um avatar (um alter-ego meu naquele mundo), e para poder testar a novidade tentei me entrosar com o ambiente, assim que foi lançado aqui no Brasil, mas achei super chato! Sério, a idéia era ter que arrumar um emprego ou montar um negócio, e depois sair comprando ou vendendo, só que isto online e interagindo com outros avatares. Como mal tenho tempo para minha vida real, acho que deixei meu avatar morrer na minha vida virtual. Pelo que li recentemente, muitos outros avatares cometeram o mesmo suicídio.

Não dá para ter uma vida virtual, se seu "ar" está no mundo real. É necessário primeiro cuidar muito bem da vida real, para depois brincar de ter outra vida. A não ser que sejamos esquizofrênicos. Tô errado?

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

INÍCIO DE ANO


Pois bem, muitos me perguntaram quais seriam os meus planos para esse novo ano que hoje se inicia. Sem modéstia, ou vergonha, respondi que não tenho a mínima idéia. Isso mesmo, não parei para pensar em nada!


Não que deixarei, como diz o compositor + cantor + bebedor de cerveja, Zeca Pagodinho, a vida me levar. Se bem que tem horas que dá vontade de largar os remos desse bote chamado vida, e deixar ir com a correnteza. Mas não é do meu feitio. Tenho que intervir sempre. Mas dessa vez não farei grandes intervenções. Vou gastar o fôlego que tenho aprimorando o que estou fazendo para ver se me estresso menos e me sinto melhor do que foi o ano passado.


Bom... agora no primeiro dia, recebi a seguinte resposta do “povo bonito” : Caro Antonio, Infelizmente a sua inscrição em BeautifulPeople não foi bem sucedida. Os membros de BeautifulPeople não lhe consideraram suficientemente atraente. Note que somente 1 em cada 5 candidatos são aceitos em BeautifulPeople.com. BeautifulPeople lhe convida a tentar novamente, talvez com uma foto melhor ou com um texto diferente no seu perfil. Para modificar o conteúdo do seu perfil e submetê -lo outra vez à votação, siga os passos :

1) Abrir ” Alterar o meu perfil”;

2) Ir para a página inicial. ( Você pode usar o link: http://beautifulpeople.com/home) Na página inicial, clique em ” Votar em mim novamente” para submeter o seu perfil com as novas alterações à uma nova votação.

Vocês acham que EU, vou pagar outro mico? Do jeito que eles redigiram parece que usando uma outra camisa eu consiga, ou quem sabe se pedir para um amigo, que sabe tudo sobre “photoshop” me transformar, como aquela atriz que tem mais de 60 anos e parecia com corpo de uma menina de 20 anos em uma revista, no ano passado, fez?

Talvez esse devesse ser um plano para esse ano, tornar-me digno de ser aceito pelo beautifulpeople. ;-)

Deixa eu ir, vou ligar para meu analista, melhor, vou ligar para minha mãe, que com certeza vai dizer que seu filho é lindo e não bonito!


Feliz Ano Novo!

SÍTIO DAS PESSOAS BONITAS


Li esta semana, em uma dessas revistas semanais, sobre a existência de um “site” direcionado somente à pessoas bonitas, pode? Isso mesmo! Chama-se “Beautiful People” e o caminho de chegada é http://www.beautifulpeople.com/ , o site já está tão implementado que tem a opção de ser lido em português e diversas outras línguas, beleza não implica obrigatoriamente saber falar outro idioma.


O funcionamento dele é simples, basta você ser bonito para pertencer à rede de relacionamentos! Mas... se você acha que só porque sua mãe, amigos e paqueras dizem que você é lindinho e isso é suficiente, então pode “tirar seu cavalinho da chuva”, pois para que você possa participar da comunidade, outros bonitos é que terão que dar o aval.


Como um “country club” onde somente os sócios podem decidir se alguém pode tornar-se sócio, o “beautifulpeople.com” age da mesma forma. Seus membros, outras pessoas bonitas, é que dirão se você “pooooode” ser membro, na realidade, esses outros bonitos é que decidirão se você também é bonito. Por isso a opinião de sua mãe não vai contar, a não ser que ela já seja um membro, risos.


O negócio é o seguinte: querendo se inscrever no mundo dos bonitos, você faz um cadastro, simples, como todos os que fazemos hoje em dia em orkuts e similares, posta, “claaaaro”, uma foto sua e a partir do ok, aceito os termos, cria um perfil que ficará exposto à todos os já membros do “site”, que durante um período de 48 horas irão votar positiva ou negativamente em relação à sua beleza. Depois do prazo estipulado, se tiver recebido, pelo menos, 51% de votos positivos, você pertencerá ao mundo dos bonitos.


Ah, a votação é mundial, sim, desde o povo de olho puxado no Japão até os esquimós irão votar, passando pelos africanos, islandeses e portenhos.


Não vasculhei muito não a página, mas vi que tem chat, onde deve haver troca, entre os participantes de dicas para se manter no clubinho.


Claro que fiz minha inscrição! Quem sabe, por ser época de Natal e festas de final de ano, ou por caridade ou por estarem bêbados me consideram bunitinho. Duvido! E o pior vai ser daqui a 24 horas encarar a realidade de não ter sido aceito no mundo dos plasticamente abençoados.


Bom... ainda tenho minha mãe!