Frase da Semana

"A MINHA FELICIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DOS MEUS PENSAMENTOS"





quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

NUNCA TIVE UM MARLEY!


Depois de todo universo, inclusive as galáxias pós buracos negros, terem visto o filme “Marley e Eu”. Aquele do cachorrinho. Eu finalmente o assisti, e isso por acaso, pois estava entediado, numa véspera de feriado e resolvi compensar todo o meu gasto com TV a cabo. Traduzindo: sentei, mas precisamente, deitei diante do aparelho e assisti a uma sucessão de películas, o bom que foram todas inéditas. Já valeu a mensalidade deste mês.

Assim que terminei de ver o filme, me deu uma vontade imensa de registrar para meus 4 leitores, que eu nunca tive um cão assim!
Graças a Deus!!!

Imagina se eu tivesse um cão que desde o primeiro dia, destruísse toda a minha casa! Eu não teria condições de agüentar. Desculpem os amantes incondicionais de animais de estimação, principalmente dos cachorros. Mas Marley era mais terrível do que fofo! Sei que centenas de milhares de pessoas choraram no filme. Eu não! Não por ser insensível, mas talvez porque já soubesse dos acontecimentos. Afinal ser o último a ver o filme tem essas desvantagens. :-)

Sempre gostei de cachorros, um deles gostou tanto de mim que quis ficar com um pedaço quando criança. Mas nem por isso me tornei inimigo deles, pelo contrário, entendi que Eu estava no lugar errado e na hora errada!

Meus pais, nunca foram muito afeitos a animais, meu pai, mais do que minha mãe, ainda ensaiava um sentimento por eles, tanto que me recordo dele ter dado um cãozinho de presente para minha irmã menor. Que ficou conosco até nossa mudança de São Paulo para o Rio, quando foi dado a uma parenta, pois mudaríamos para um apartamento e minha mãe sequer cogitava a idéia de ter um animal onde não houvesse espaço suficiente para ele correr (ao menos foi essa a desculpa que deu).

Com essa premissa e um complemento, minha mãe foi motivadora de uma situação extremamente constrangedora para mim, pois muitos anos depois, morando em um apartamento ainda, porém bem maior do que o primeiro, ganhei, de presente de namoro, um filhote, mas sua permanência em nosso apartamento foi de menos de 48 horas. Tempo que tive para encontrar quem o acolhesse, pois como disse minha mãe: “Aqui ele não fica! Eu que não vou cuidar e limpar sujeira de cachorro algum!” O namoro suportou esse baque por algum tempo!


Admiro muito os cães e talvez vá ter um realmente meu. Sério! Só os cuidados é que me fazem titubear, pois ter que sair para passear com eles, limpar suas fezes, ter que se preocupar com quem deixá-los quando viajar e outros detalhes, que só quem tem um poderá enumerar melhor, me assustam um pouco. Mas quem sabe um dia terei um Marley. Quem sabe?

Um comentário:

Unknown disse...

Eu tenho um Marley, digo Bartolomeu, para os íntimos Bart. Não vi o filme famoso de tanto que se falou dele. Cada um que assistia contava um pedaço. Como Marley, Bart ousou na sua inocencia de cachorro, destruir minha casa. Conversamos seriamente. Conclusão. Fiquei sem o sofá, porque foi o único item que ele não negociou. De resto, convivemos na medida do possível, muito bem. Só me irrito com ele quando está mal humorado e resolve fazer xixi na porta da minha geladeira. Faz de propósito, eu sei, chantagem pura. Mas nada que um pano com cloro para resolver o problema. Prefiro dois Bart a um Marley.