Frase da Semana

"A MINHA FELICIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DOS MEUS PENSAMENTOS"





terça-feira, 29 de julho de 2008

GENTILEZA GERA GENTILEZA


Uma das principais leis de Newton, na física, diz que a cada ação há uma reação de mesma intensidade, mas sentido contrário. Esta é a chamada terceira lei da dinâmica. Não é difícil entendê-la, basta darmos um soco em um pedaço de madeira, de acordo com a intensidade do nosso movimento iremos, deformar a madeira, mas sentiremos muita ou pouca dor após o ato. Isto é a madeira “reagindo”.

Na vida, acontece algo bem parecido pois ela é uma constante troca, nem sempre justa certamente, mas na maioria das vezes, como dizia o poeta, “gentileza gera gentileza”.

Quando criança aprendi que, se queremos algo da vida, devemos agir da mesma forma. Ou seja, quer simpatia? Seja simpático. Quer honestidade? Seja honesto. E assim por diante. Claro que com a vivência, percebemos que nem sempre funciona, pois quantas vezes somos simpáticos e acabamos levando um fora? Ou fomos gentis e acabamos com uma “patada”? Ou somos honestos e acabamos sendo enganados? Mas na contabilidade geral, essas são as exceções e não a regra, não acham?

Lido com pessoas, aliás sempre foram elas o meu objeto de trabalho. Desde os primórdios no banco, passando pela Varig, Embratel e agora dando aulas. Mas não são só os clientes, passageiros, usuários ou alunos que merecem meu cuidado, os amigos principalmente também. Dizemos que amigo é aquele que aceita nossas atitudes, independente das mesmas. Mentira! Se fizermos uma grande M com um amigo, com certeza esse relacionamento estará abalado, e dependendo da situação pode ser um abalo para o sempre. Por isso devemos ter cuidado e sensibilidade com eles.

Quando estamos no ambiente profissional, esta relação de troca é mais característica ainda, e mais sensível do que em outros ambientes. Isso porque estão presentes um ou nenhum amigo, e diversos colegas de trabalho, que são pessoas, que não escolhemos para conviver, o destino é que nos colocou no mesmo prédio, sala, etc.

Uns podem dizer: mas família também não é escolha! No entanto nos sentimos obrigados, por diversos motivos, a aceitá-los e compreendê-los, por mais esquisitos que sejam. O que não acontece com nossos parceiros de trabalho. Quando uma pessoa é chata, ou pisa na bola, não nos sentimos obrigados a aceitá-la e amá-la incondicionalmente. Somos sim, obrigados a engoli-la, principalmente se essa pessoa for nosso chefe!

Neste mundo capitalista muitos passam mais tempo com seus colegas de trabalho do que com seus filhos, mulheres, maridos e esposas. Por isso é que precisamos manter uma “qualidade de vida funcional”, para que nos sintamos bem em trabalhar ali e tranqüilos em lidar com tais colegas. Pois quando um deles é rude, a estrutura que nos liga a ele é abalada facilmente, afinal processamos negativamente a atitude e às vezes não temos nem tempo e nem tanto interesse (afinal ele é só um “cara” que trabalha conosco, pensamos) em esclarecer ou procurar “aparar as arestas”. E assim, dentro desse ambiente vai se criando uma atmosfera ruim, a qual não nos agrada e por isso aflige até nosso desempenho profissional, e isso não é bom!

Devemos então procurar ser o mais honestos, tranqüilos e gentis, dessa forma, sairemos ganhando muito mais tanto no campo pessoal quanto no profissional, .

segunda-feira, 21 de julho de 2008

O DIA DO AMIGO FOI ONTEM


Há 28 minutos findou-se mais um domingo na minha vida e de todos aqueles que estão sob o mesmo fuso horário. Passei o dia com uma pequena enxaqueca, causada pelo excesso de comida temperada e com gorduras que comi durante estes últimos dias. Sei que em tempos de academias e dietas, estou sendo um errado por não cuidar melhor do meu estilo alimentar, mas que posso fazer: adoro comer! Adoro experimentar novos sabores e temperos, claro que há limites para minha curiosidade. Mas é um mal que todo leonino sofre, o amor pela comida.

Bom... mas a postagem não será sobre comida, enxaquecas ou domingos, mas sim sobre, a data que ele significou, pois foi o “dia do amigo”. Particularmente não gosto de simplesmente desejar felicidades aos amigos, prefiro ser autor ou co-participante da grande maioria dos momentos bons. Mas sabemos que isso é impossível, haverá uma gama de situações e momentos em que não poderei estar presente. Outra coisa: não gosto de me ater a um dia, que nem dia das mães, pais, etc. Acho que amigo é para todo os dias.

Ontem não consegui enviar mensagens ou telefonar, por isso resolvi postar aqui, uma que li, quando criança e pela qual me apaixonei perdidamente, talvez algumas de suas idéias estejam fora de moda, para a turma de hoje em dia, mas para os “da minha época”, acho que será sempre muito atual. Aos meus amigos, um grande abraço, esta é minha homenagem a vocês:

“Procura-se um amigo.
Não precisa ser homem, basta ser humano, ter sentimento, ter coração!
Precisa saber calar e falar. Mas sobretudo saber ouvir.
Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaros, de sol, de lua, do canto dos ventos, das canções da brisa.
Deve ter amor, um grande amor a alguém! Ou então, sentir falta de não ter esse grande amor!
Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo.
Deve guardar segredo sem se sacrificar!
Não é preciso que seja puro e nem de todo impuro, mas é preciso que não seja vulgar.
Deve ter um ideal e medo de perde-lo. No caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa.
Tem que ter ressonâncias humanas!
Seu principal objetivo deve ser o de ser amigo.
Deve sentir pena das pessoas tristes, e compreender o imenso vazio dos solitários.
Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo, para gostar dos mesmos gostos.
Que se comova quando chamado de amigo!
Que saiba conversar de coisas simples.
Procura-se um amigo para não enlouquecer, para contar o que se viu de triste e belo durante o dia.
Dos anseios, das realizações dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças d’água e de caminhos molhados.
Procura-se um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque se tem um amigo.
Procura-se um amigo para se parar de chorar, para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que nos bata nos ombros, sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para se ter a consciência de que ainda se VIVE.”

domingo, 13 de julho de 2008

SURPREENDENDO-SE COM O PASSADO


Cheguei em casa, outro dia e sobre minha cama tinha uma pasta vermelha de papelão, daquelas com elástico, onde costumava guardar meus trabalhos escolares, e alguns escritos, pois todo adolescente ou escreve ou desenha.
Nela encontrei as duas coisas, provas antigas e alguns pensamentos e poemas que escrevi. Havia esquecido de que um dia escrevera poemas. Claro que tinha muita coisa ruim, hehehe, mas também encontrei algumas coisas que me fizeram sentar aqui e escrever essa postagem.


Por quê?


Ora porque eu mesmo me surpreendi com o que li, coisas escritas há quase 20 anos e que são ainda tão presentes e tão atuais, foi super incrível!
No meio de tantos encontrei esse que, se não tivesse minha assinatura e a data, não acreditaria ter sido feito por mim, e quero dividi-lo com meus três leitores, ai vai:

Deixe-me olha-la
Para decorar seus traços
Mirar centímetro por centímetro
O que desejo e não posso

Deixe-me segui-la
Aprender seus caminhos
Sentir passo a passo
A distância que nos separa

Deixe-me ler sua mente
Revirar seus sonhos
Perceber suspiro por suspiro
Que nenhum me pertence

Deixe-me tentar esquecer
Que seus traços
Seus passos
Seus sonhos
São de outro

Que não passo de um nome
Na relação de sua vida
Sem valor, sem direitos, sem amor

Deixe-me acordar e te ver sair
Sabendo que não ocuparás
O mesmo lugar em meu coração


Este foi escrito aos 17 anos, será que deveria ter seguido outro caminho que não o dos números? Acho que seria um excelente compositor de pagodes. Risos.

Beijos e abraços.

domingo, 6 de julho de 2008

SENHOR CONCEDEI-ME...


Serenidade para aceitar o que não pode ser mudado, Coragem para mudar o que pode ser mudado e Sabedoria para distinguir uma coisa da outra.
(Almirante Hart)


Nunca soube a autoria desta pequena oração, sempre achei que fosse algo do Chico Xavier, ou do Alan Kardek, uma vez que a primeira vez que a ouvi, foi em um papo sobre espiritismo. Navegando pela internet cheguei a esse autor, não posso garantir que tenha sido mesmo essa pessoa, afinal quantas crônicas e pensamentos escritos “teoricamente” por Carlos Drumond e pelo Veríssimo, e que nunca foram realmente nem pensados pelos próprios existem!?

Mas o meu intuito aqui não é divagar sobre a autoria dos pensamentos, principalmente desse que encabeça a postagem, e sim dizer que me sinto altamente tomado por seu signifcado.

Estou passando por um momento crítico e que pede de mim, uma coisa chamada “humildade” para reconhecer minhas capacidades. Não sei se poderei seguir em frente com um certo projeto que está consumindo muito do meu tempo e demais do meu pensamento.

Em uma música do Kid Abelha, a Paula Toller dizia que ela queria mais do que merecia. Acho que mereço bastante coisa, por tudo que sou e por tudo que faço. Mas tenho que reconhecer que existem coisas além da minha capacidade mental, temporal e física.

Bom... vou meditar a respeito, pois a decisão tem que ser urgente.

No caminho, enquanto procurava a autoria da pequena oração, deparei-me com outro pensamento: “Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.” (São Francisco de Assis)

Ai, ai, ai, ...