Frase da Semana

"A MINHA FELICIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DOS MEUS PENSAMENTOS"





quinta-feira, 12 de junho de 2008

EFEITO PSICOLÓGICO



Voltando do trabalho à noite, no carro com um colega, o mesmo noticiou-me que havia casado no sábado anterior. Me surpreendi, porque ele mesmo há muito tempo já havia comentado que era casado! Indaguei sobre essa dúvida e sua explicação foi que já morava junto há um bom tempo, mas nesse final de semana havia feito uma reunião entre as famílias de sua “esposa” e dele, e que com isso havia oficializado o casamento. Ahhh, então quer dizer que você casou no cartório? Perguntei. Não, ele respondeu. Hummm então foi uma reunião religiosa, casou-se perante algum padre, rabino, pastor, etc? Não, respondeu ele de novo! Ué, não entendi, o que mudou da situação anterior, para você me dizer que estão casados? Perguntei. É que agora eu me sinto casado, a situação é diferente, oficializamos perante as famílias. Colocamos aliança e ganhei até uma geladeira nova!

Legalmente ou religiosamente nada mudou na vida deste meu colega, mas psicologicamente, parece que houve uma reviravolta, não? Imagino que no dia seguinte, domingo, para ser mais preciso, ele acordou, olhou para sua companheira e deve ter murmurado ao seu ouvido, bom dia minha esposa.

Somos nitidamente influenciados por nosso cérebro, ou por aquilo que ele produz, seja isso verdadeiro ou não. Nosso psicológico funciona de maneira muito potente. Ele é capaz de nos fazer mudar de humor em milésimos de segundos, e é capaz de construir ou arruinar toda nossa vida.

De acordo com uma amiga, que leu um artigo, inglês se não me engano, em uma dessas revistas, nosso otimismo é um fator cerebral, alguns tem muito outros nem tanto. Concordo com o artigo, e ouso, incluir aqui minha teoria de que somos nada mais que uma constituição de elementos e misturas químicas. Ok, ok, com uma alma (papo pra depois)! E tais misturas químicas estão distribuídas em diferentes quantidades em diferentes pessoas. Por isso umas seriam mais otimistas do que as outras, ou mais inteligentes, ou mais agressivas, ou mais faladoras, ou capacitadas com um ou outro dom.

Voltando ao nosso psicológico, alguns já descobriram o seu poder sobre nosso comportamento, tanto que criaram eventos e coisas que mexem com ele, de uma forma ou de outra. Quem, mesmo não sendo católico, não se sente obrigado a comprar um presente de Natal? Isto porque é o “espírito” da ocasião, e não quer ficar de fora. Ou em datas como dia dos pais, das mães ou até como hoje, dia dos namorados, não se sente feliz por ter alguém que possa presentear e homenagear e “meio esquisito” por não ter?

Já passei por muitos 12 de junhos em minha vida, e me recordo de ter tido somente dois, sem ter que jantar, comprar flores ou bombons, ou um presente mais original. Hoje é o segundo.

Alguém tem um lexotan? Risos.

Nenhum comentário: