Frase da Semana

"A MINHA FELICIDADE DEPENDE DA QUALIDADE DOS MEUS PENSAMENTOS"





domingo, 8 de junho de 2008

NEM TODOS OS CÃES SÃO PITBULLS



Sempre gostei muito de televisão, quando criança era aficionado pelos desenhos animados do Hanna Barbera, quem é da minha época vai lembrar que “Não existe nada mais antigo, do que cawboy que dá cem tiros de uma vez, la, la, la ...”. Essa era a música tema, de abertura do Globinho Supercolorido, era tudo! Claro que quando criança, minhas atribuições eram mínimas: estudar, brincar e assistir televisão, como qualquer criança até hoje.
Nada de Internet ou de games super revolucionários, no máximo, um telejogo, War, Banco Imobiliário, Detetive, etc. A noite, em casa, nos restava assistir tv ou ler, sim eu adorava ler, principalmente revistas em quadrinhos, Mônica, Cebolinha e sua turma eram minhas paixões, mas claro que toda a turma do Walt Disney, faziam minha felicidade também. Só passei a gostar mesmo de livros depois dos 11 anos, quando li pela primeira vez o Pequeno Príncipe. Sei que alguns vão torcer o nariz, mas antes um clássico como esse do que as letras de funk de hoje em dia.

Na televisão, o Sítio do Pica-pau Amarelo, foi o que chamo de minha primeira série, depois Dallas, A Feiticeira, Jeanny É Um Gênio, Homem de Seis Milhões de Dólares, e assim por diante foram fazendo minha cabeça quanto à esse gênero televisivo, que para mim era melhor do que as novelas, uma vez que cada episódio era semanal, não me obrigando assim a estar todos os dias diante da telinha, como é o caso da novela.

Fui crescendo e várias outras séries foram adicionadas àquelas, muitas as substituíram, uma vez que há um “tempo de vida” para cada uma. Barrados No Baile, A Gata e o Rato, Alfie o ETeimoso, etc. deixa eu parar por aqui, senão vai ser uma lista muito grande. Porém em 1999, passando por uma fase de baixo astral, após o término de um namoro, ou seja, um pouco fragilizado, fui apresentado, por um casal de amigos, ao Sex And The City, uma série, “voltada” para o público feminino que passava na HBO. Não sei bem se era a Cristina ou o Henrique que gravava, mas eles me emprestaram duas fitas com todos os episódios da primeira temporada. E eu, que não tinha HBO, pois a NET ainda não havia disponibilizado esse canal na época, e no intuito de ocupar minha cabeça com coisas que me fizessem passar o tempo, assisti às tais mulheres de Nova Iorque, à procura do amor, do prazer e do consumo. E gostei. Claro que, tirando vários acessórios e enxugando frivolidades, a série faz pensar!

Algumas atitudes ditas “femininas” se encaixam no que todos fazem, os anseios são identificados por muitos de nós, homens ou mulheres. Quem não vive à procura do prazer, do bem estar, da realização, quer seja ela profissional, quer seja emocional? Claro que o mundo feminino tem idiossincrasias próprias, isto é histórico, é cultural, quando não próprio da feminilidade. Mas conhecer algumas particularidades do pensamento feminino passa a ser um fator interessante, quando não vantajoso até para aquele que quer se dar bem em suas conquistas.

E vamos reconhecer que há todo tipo de homens, desde os mais truculentos aos mais sensíveis, da mesma forma como existem vários tipos de cães, desde os mais ferozes até os mais tranqüilos e amigos. Lembrem-se que já houve um tempo em que futebol era coisa exclusiva de homem. Então dizer que uma série é estritamente feminina nos dias de hoje, é esquecer que vários homens pintam os cabelos, usam brincos, cuidam da casa e dos filhos, é fechar os olhos para as mudanças. E o mundo tá mudando em diversos aspectos.

Um comentário:

Ana Paula Cardoso disse...

Ai! Tá tudo tão bom de ler!!! Eu fqieui tanto tempo sem computador, e tô adorando tudo!
Eu, por exemplo, sou uma Cocker Spainel!! rsrsrsrs